VOO QUEBRADO
Subir!
Ter asa e voar
Por aí fora,
Numa largada sem fim...
Acima das casas,
Acima dos montes,
Para além das nuvens,
Para além da vida...
Mais alto,
Sempre mais alto!
Passar acima das aves...
Depois,
Querer mais, mais alto...
Sempre mais alto...
A gente não se cansa.
Cansa querer subir
Mais alto e não poder.
Alberto de Serpa
1906 – 1992
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