MÃE
De amor de mãe, em versos, tão cantado,
O maior exemplo é da Virgem Santa
Que, muda, vê, na cruz, que se levanta,
Seu filho, pelas lanças, trespassado.
No seu desfalecer, amargurado,
Uma forte dor, no peito, se implanta,
Com uma tristeza e amargura tanta
Como nunca se vira em nenhum lado.
De olhos chorosos, ela, então, confessa:
- Eu sei, meu Deus, eu sei que esta promessa
De morrer pelo homem, p´lo seu bem,
Foi, por ti, decretada, por amor,
Mas sou pobre mulher e a minha dor
Nasceu ao dar à luz, porque eu sou mãe.
In “Os Confrades da Poesia”
Ano IV – Boletim Bimensal Nº 48 – MaioJunho.2012
António Barroso (Tiago)
N. 1934
NATUREZA Sigo, devagar, p'los campos sem fim, Escuto canções no vento que passa, As flores bailam, com beleza e graça,...
. Mais poesia em
. Eu li... António Barroso ...
. Eu li... António Barroso ...