O EXILADO
É soberba, elegante, presumida,
A Mocidade alegre e descuidosa;
Por isso a gente moça anda vestida
Quase sempre de verde ou cor de rosa.
Assim também os prados reverdecem
Na primavera ao Sol cheio d'ardores,
As ervas nascem, os jardins florescem,
E os pessegueiros toucam-se de flores.
Mas Aquele que vive expatriado,
Embora esteja no verdor da idade,
Traz negros os vestidos, e enlutado
O coração nas trevas da saudade...
In "Quinhentos Poemas Chineses"
Tradução de Feijó
Coordenação de António Graça de Abreu
Ed. Vega
[O maior poeta da dinastia Song]
Su Dongbo
(1037-1101)
. Mais poesia em
. Eu li...
. Eu li... Charles Baudelai...
. Eu li... Carlos Drummont ...
. Eu li... Juan Ramón Jimén...
. Eu li... Vincenzo Cardare...