SILÊNCIO
Estou a ouvir-me
Os barulhos de mim,
os eus que me reivindicam
lutando entre si,
matando-me aos milhares.
Ai... As dores que oiço
e as que finjo ver...
tudo dentro de mim.
Sinto o âmago sismicar,
soltar-se ígneo
e queimar...
Sou eu a acontecer.
In "Cheio de tão Vazio"
Alcance Editores
Mauro Manhiça
(N.1980)
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