CAMINHEIRO
Que distância vai perdida
nos teus olhos, amor!
– Teus beijos, o teu sabor;
o sal da minha vida!
A vida que me pedia
a ternura dos teus braços!
A onda dos meus abraços:
o que eu valia!
Ai, nem ave nem flor
nos meus caminhos doridos!
Gastos os cinco sentidos
por amor...
(Que importam cuidados
se o destino vem?
Quem dá o que tem
só dá seus pecados...)
In “O Náufrago Perfeito”
Editorial Atlântida – Coimbra
António de Sousa
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