MENDIGO
Mendigo que mendigas compaixão
Ah! Que ignóbil sina Deus te deu
Teres que mendigar o que é teu
Estendendo a mão ao teu irmão
Anda mendigo amigo dá-nos a mão
Como tu somos alguém que já morreu
Mendigando o que sempre nos pertenceu
Pelos caminhos da incompreensão
Quando um dia para sempre escurecer
Em nós sorrirá o amanhecer
As trevas da noite serão claridade
Não mais as migalhas serão comidas
Teremos na morte o sonho da vida
Vivendo enfim a igualdade.
José Emílio Cepeda
(Prof. de História)
Escola Secundária da Sé – Bragança
. Mais poesia em
. Eu li...
. Eu li... Charles Baudelai...
. Eu li... Carlos Drummont ...
. Eu li... Juan Ramón Jimén...
. Eu li... Vincenzo Cardare...