NATUREZA
Sigo, devagar, p'los campos sem fim,
Escuto canções no vento que passa,
As flores bailam, com beleza e graça,
E tudo, em meu redor, lembra um jardim.
Há, no ar, aromas de amor perfeito
Transportados em nuvens de cristal,
O azul do céu é mais celestial
E as papoilas se espalham, sem defeito.
Vê-se uma linda luz que nos acalma,
Que faz lançar, ao alto uma oração
Como agradecimento pela emoção
De poder sentir a paz, dentro da alma.
Volteiam borboletas, tão vaidosas,
Que todas têm cores diferentes,
Parecendo lançar, como presentes,
Sobre a cabeça, pétalas de rosas.
E, assim, envolvido em tanta beleza,
Eu lanço, ao espaço, um grito de alegria
Por sentir que existe tanta poesia
Em tudo o que respeita à natureza.
In “Os Confrades da Poesia”
Boletim Bimestral 45 – Jan/Fev. 2012
António Barroso (Tiago)
N. 1934
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