PRECE
De mãos erguidas clamo a minha prece
E, peço-Vos, meu Deus, pelos doentes;
Pelos que sofrem mais, como descrentes,
E pela Humanidade que padece…
Mesmo por todo o ser que não merece
A graça de viver por entre as gentes,
E os que na vida sempre descontentes
São como a ingratidão que tudo esquece…
E peço-Vos, meu Deus, até por mim:
– Que eu tenha sempre um grande coração
E veja na Humanidade o meu destino;
Que o amor me acompanhe até ao fim,
A Pátria seja a minha devoção
E creia em Vós, Senhor, meu Pai Divino!
Lisboa – Maio de 1958
In “Pedaços da Minha Alma” – Lisboa – 1971
Edição do Autor
Oliveira Estêvão
FUTURO Oh, que será de mim, se, nesta vida, Eu não tiver o pulso belo e forte? Não haverá, por certo, quem lhe importe...
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