DEPOIS DAS BODAS DE OIRO
Depois das bodas de oiro,
Da hora prometida,
Não sei que mal agoiro
Me anoiteceu a vida...
Temo de regressar...
E mata-me a saudade...
- Mas de me recordar
Não sei que dor me invade.
Nem quero prosseguir,
Trilhar novos caminhos,
Meus pobres pés dorir,
Já roxos dos espinhos.
Nem ficar... e morrer...
Perder-te, imagem vaga...
Cessar... não mais te ver...
Como uma luz se apaga...
In "Clepsidra”
Camilo Pessanha
(1867-1926)
VIOLONCELO Chorai arcadas De violoncelo! Convulsionadas, Pontes aladasDe pesadelo... De que esvoaçam, Brancos, os ...
IMAGENS QUE PASSAIS PELA RETINA Imagens que passais pela retina Dos meus olhos, porque não vos fixais? Que passais como...
. Mais poesia em